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01-04-2003

Vitória inquestionável


II Divisão B

OBSC, 2 – Sp. Pombal, 1 Vitória inquestionável Manuel Zappa Estádio Municipal de Oliveira do Bairro. Árbitro: José Godinho. Auxiliares: Manuel Quadrado e José Gama. Equipa do CA da AF Évora. OLIVEIRA DO BAIRRO: Mário Júlio (3); Paulo Costa (4), Alves (3), Hernâni (5) e Pazito II (4); Tó Miguel (5), Miguel Tomás (5) e Pedro Paula (5); Pazito I (4), Serrão (4) e Jaimito (4). Substituições: Aos 90m; Jaimito por Vitinha (-); 90m, Serrão por Luís Barreto (-). Treinador: Gabriel Mendes. SP. POMBAL: Pedro Duarte; José Carlos, Luisão, Rodrigo e Rodolfo; Vítor Hugo (César Júnior, 71m), Nuno Raquete (Grilo, 52m), Regueira e Pedro Santos; Carioca e Hugo Soares. Treinador: João Carlos Pereira. Ao intervalo: 1-0 Marcadores: Miguel Tomás (39 e 82m) e Carioca (65m). Disciplina: cartão amarelo a Nuno Raquete (24m), Alves (30 e 49m) e Miguel Tomás (37m). Vermelho, por acumulação, a Alves (49m). Apesar da derrota na Covilhã, diga-se imerecida, já ali o Oliveira do Bairro tinha deixado excelentes indicações de uma gradual subida de forma, que, de um momento para o outro, podia transformar-se numa excelente exibição e não menos excelente vitória. E a vítima acabou por ser frente a outros dos candidatos à subida. Foi uma vitória sem mácula e de todo inquestionável. O Oliveira do Bairro, na primeira parte, realizou uma exibição de grande nível, vulgarizando por completo o líder do campeonato, que não foi capaz de mostrar os galões de candidato. Três bolas à barra, futebol fluído e a toda a largura do terreno, domínio quase territorial e um golo, foram o pecúlio de um primeiro tempo quase a roçar a perfeição, onde faltou mais um golo para dar uma maior expressão ao futebol produzido. No segundo tempo, o Pombal em superioridade numérica, foi mais pressionante e sem ter feito muito por o merecer, chegou ao empate, o que lhe permitiu, ainda com muito tempo para jogar sonhar com a reviravolta no marcador. Só que o Oliveira do Bairro, de forma inteligente, deu a iniciativa de jogo ao adversário e explorou com mestria e contra-ataque, acabando com toda a justiça por chegar à vitória. O Pombal entrou no jogo a todo o gás, mas o “fogo” extinguiu-se num ápice, tudo pelo grande mérito que o seu opositor colocou em campo. Aos 8 minutos, Miguel Tomás, num centro-remate, enviou a bola à barra e, no minuto seguinte, Alves, com uma bomba do meio da rua, fez explodir a bola na barra da baliza de Pedro Duarte. E, como não há duas sem três, aos 18 minutos, Miguel Tomás fugiu pela esquerda, centrou, e, Serrão, ao primeiro poste, levava de novo a bola a beijar a barra, sendo depois Jaimito infeliz na recarga. O Pombal era uma equipa macia, sem soluções plausíveis e em alguns períodos limitou-se apenas a ver jogar, não só pela confrangedora capacidade de resposta dos seus jogadores, mas, sobretudo, pela desenvoltura de processos, patenteada pelos Falcões. Foi então que, depois de tantas ameaças e do excelente futebol que estava a praticar, Miguel Tomás interpretou na perfeição um contra-ataque iniciado em Serrão e Jaimito, sendo mais forte do que Luisão e já dentro da área desferir um remate cruzado e colocado fora do alcance de Pedro Duarte. O domínio era deste modo coroado de êxito, porém, quando os jogadores foram para o balneário, o pecúlio era escasso para tanto caudal ofensivo e oportunidades desperdiçadas. Cabia, obviamente, ao Pombal mudar radicalmente a sua atitude para da primeira para a segunda parte. Os seus jogadores arriscaram mais e viram também as coisas ficarem um pouco mais simplificadas com a expulsão de Alves. A espaços, viu-se então um Pombal um pouco mais “mandão” no jogo, quiçá “ajudado” com algumas decisões arbitrais e de um certo recuo, diga-se lógico, do seu adversário. E numa fase em que os visitantes procuraram o golo, mas sem criar grandes apuros para o último contrário que, num lance de bola parada, Pazito II, pressionado, não conseguiu afastar convenientemente a bola da sua área e Carioca colocava a bola junto ao poste direito de Mário Júlio, com este a fazer-se tarde ao remate, talvez por estar encoberto e de não ter visto a bola partir. Com muito tempo para jogar adivinhava-se uma maior determinação ofensiva do Pombal, que veio ao de cima, contudo, em nenhum momento o Oliveira do Bairro perdeu a concentração. Tudo, porque poucos minutos após a expulsão de Alves, os locais deram de forma inteligente a iniciativa do jogo ao adversário e explorar com mestria o contra-ataque, atributos que foram interpretados à risca pelos seus jogadores. Aos 70 minutos, Paulo Costa, com um passe em profundidade, solicitou a corrida de Serrão, este passou por Luisão e, já dentro da área, centrou atrasado para Jaimito, que só não marcou porque a trajectória da bola seria desviada por um defesa contrário. Se a infelicidade bateu à porta dos Falcões neste lance, o contrário surgiu aos 82 minutos. Paulo Costa marcou um livre para a área e, Miguel Tomás, com uma entrada fulgurante de cabeça, dava de novo a merecida e justa vantagem no marcador. Do livre, fica na retina como Paulo Costa colocou a bola, num gesto perfeito de técnica e não menos brilhante o movimento do autor do golo. O Pombal voltou a correr atrás do prejuízo, mas fê-lo quase sempre sem o menor discernimento. Limitou-se apenas e só a utilizar o “chuveirinho” para a área contrária, sem sistema táctico consistente e jogando mais com o coração do que com a cabeça. No compêndio de tudo isto, só por uma vez o perigo rondou a baliza de Mário Júlio. O guarda-redes bairradino falhou a intercepção a uma bola bombeada e Hugo Soares, após centro de Rodolfo, rematou muito por cima da barra. Pouco, muito pouco, para um candidato à subida. Mas o mérito foi todo do Oliveira do Bairro, num jogo que contou com uma péssima arbitragem. Jogo de Opiniões Gabriel Mendes, treinador do Oliveira do Bairro: “Indiscutível” Foi uma vitória indiscutível diante do líder, mais valorizada ainda pelo facto de jogarmos quase toda a segunda parte reduzidos a dez unidades. A partir daqui, os jogadores demonstraram uma enorme vontade e determinação e tudo fizeram o que estava ao seu alcance, superando-se em entrega e aplicação para garantir a vitória. O nível exibicional da primeira parte foi do melhor que fizemos esta época em casa, que só não teve consequência dada a expulsão do Alves. João Carlos Pereira, treinador do Pombal: “OBSC ganhou bem” Penso que não há nada a dizer sobre a história da partida. O Oliveira do Bairro está de parabéns, pois ganhou bem, ao contrário da minha equipa que nunca se encontrou. Tão simples como isso. O Melhor Falcão – Miguel Tomás Decisivo Quando o colectivo se sobrepõe aos valores individuais, é sempre difícil fazer uma escolha racional e clara dos acontecimentos. Houve jogadores que fizeram uma exibição irrepreensível, como por exemplo, uma vez mais, Pedro Paula. Mas quem leva as amêndoas é Miguel Tomás. Não só por aquilo que jogou, fez jogar e pelos dois golos que marcou, qual deles o de melhor perfeita execução técnica. O mérito de acreditar no primeiro golo e o seu sentido de oportunidade no segundo, colocaram na exibição de Miguel Tomás um selo de qualidade. (1 Abr / 10:51)

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